A SINDUECE participa, no próximo domingo (1º), das atividades do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora no Ceará. Neste ano, os atos que se espalharão por todo o país trazem o tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida” e o enfrentamento ao governo Bolsonaro. Em Fortaleza, a manifestação, organizada por centrais sindicais e frentes populares, inicia às 9h com passeata da Areninha do Pirambu até o Vila do Mar. No Vale do Jaguaribe, a agenda articulada pelos movimentos sociais da região será no sábado (30), às 7h, com caminhada saindo da Igreja Matriz de Tabuleiro do Norte.
O ato do 1º de maio na capital cearense é organizado pelo Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democrática, do qual a SINDUECE participa, além de Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Central Única dos Trabalhadores (CUT-Ceará); Coletivo Sindical e Popular Travessia; Central da Classe Trabalhadora (Intersindical); Frente Brasil Popular – Ceará; e Frente Povo Sem Medo.
Trabalhadoras e trabalhadores ocuparão as ruas em defesa de emprego e demandas trabalhistas urgentes e atuais, como uma política de valorização do salário mínimo considerando a inflação, políticas de distribuição de renda e a ampliação de direitos sociais. A SINDUECE levará para as ruas, também, as bandeiras em defesa da Educação Pública e da Universidade Estadual. “Na UECE estamos defendendo o concurso público com dedicação exclusiva. O concurso não pode ser a qualquer custo. Da forma como está posto, vai precarizar o professor que vai entrar, criando uma subcategoria de profissionais que não terão dedicação exclusiva, não conseguirão se dedicar à pesquisa e extensão, e que não vão conseguir progredir”, enfatiza Virgínia Assunção, presidenta do sindicato que representa docentes da UECE.
Os atos do 1º de Maio ocorrem em um cenário de aprofundamento das desigualdades sociais e do acúmulo de 12 milhões de pessoas desempregadas no país. “A nossa principal agenda neste 1º de Maio será mobilizar a população para a luta contra a volta da fome e da miséria, o desemprego e a carestia, fatores que têm penalizado cada vez mais os trabalhadores e trabalhadoras, em especial os mais pobres”, reforça Emanuel Lima, secretário de administração e finanças da CUT Ceará.
Texto da ascom da ADUFC-Sindicato editado por nós.