SINDUECE

Em live no Facebook, Camilo Santana anuncia aumento para docentes da rede estadual, mas ignora universidades

Medida visa a adequar salário da educação local ao Piso Nacional do Magistério. Apesar de parcelado, reajuste já foi aprovado para docentes da Rede Municipal

Em live (transmissão ao vivo) no Facebook realizada nesta terça-feira (3), o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), informou que pretende reajustar o salário do magistério da educação básica. De acordo com Camilo, os vencimentos dos/as educadores/as seriam reajustados em 12,84% para poderem se adequar ao Piso Nacional do Magistério. No último dia 13 de fevereiro, a Câmara Municipal de Fortaleza aprovou o mesmo percentual para os docentes da rede municipal para também poder se adequar ao piso nacional.

Dando sequência à política de tratamento diferenciado para o funcionalismo, o governador, no entanto, não se pronunciou sobre o arrocho salarial imposto à(o)s demais servidora(e)s do estado. As entidades do funcionalismo calculam que as perdas salariais de diversas categorias de servidoras(es), inclusive docentes das universidades (UECE, URCA e UVA), atingem 26%.

No último dia 11 de fevereiro, o FUASPEC – Fórum Unificado de Sindicatos e Associações do Serviço Público do Estado do Ceará fez o lançamento da #CampanhaSalarial2020 unificada, no Palácio da Abolição. Presente ao Ato, a SINDUECE denunciou a postura do governo Camilo Santana, que, em 2019, além de conceder 0% (ZERO) de reajuste, aprovou, em dezembro, a Reforma da Previdência na ALCE – com o auxílio do Batalhão de Choque da PM. A Reforma do governo Camilo aumentou o tempo de contribuição do(a)s servidores(as), além de criar a contribuição previdenciária para quem já se aposentou; numa palavra, uma piora nas condições salariais do conjunto do funcionalismo.

A SINDUECE segue exigindo do Governo do Estado a imediata reposição das perdas inflacionárias, ao mesmo tempo em que convoca a sua base para a ASSEMBLEIA GERAL, que acontece na próxima SEGUNDA-FEIRA, 09, cujo um dos pontos de pauta será a construção da greve da educação superior.

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