No Ceará, SINDUECE se integrou a SINDIUVA, SINDURCA e ADUFC-Sindicato
A Educação Precisa Resistir! Esse foi o grito que ecoou por todo o país no último dia 19, marcado como Dia Nacional de Luta. A data contou com a unidade de diversas categorias de profissionais da área da Educação e estudantes que, juntas e juntos, realizaram manifestações contra os cortes orçamentários nas instituições públicas de ensino superior, contra o PL 5595/20 – que quer transformar a educação em serviço essencial mesmo durante a pandemia -, contra a Reforma Administrativa e pelo Fora Bolsonaro e Mourão. A mobilização foi uma deliberação dos Setores das Instituições Federais (Ifes), Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes) do Sindicato Nacional e integrou a Semana de Lutas do Setor das Iees e Imes, realizada entre 17 e 21 de maio.
Os atos realizados em diversas cidades brasileiras foram transmitidos ao vivo pela live realizada em conjunto por ANDES-SN, Fasubra, Sinasefe, UNE, Fenet e contou também com participações de representantes das entidades, das centrais sindicais, de parlamentares, das e dos reitores das instituições afetadas pelos cortes, e de entidades da Educação Básica e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Além disso, as e os trabalhadores da Educação levantaram #aeducaçãoprecisaresistir com informações acerca dos ataques à educação pública brasileira. No período da noite, o Sindicato Nacional projetou no Museu Nacional, em Brasília, uma série de mensagens “A Educação Precisa Resistir”, “Em defesa da Vida. Contra o PL 5595”, “Fora Reitores Interventores”, “Vacina, Pão, Saúde e Educação!”, “Revogação da Portaria MEC 983/20 das atividades docentes”, “Serviço Público para a sociedade. Não a PEC 32”, entre outras.
No Ceará, a SINDUECE se integrou a SINDIUVA, SINDURCA e ADUFC-Sindicato para organizar uma programação intensa com faixaços, atos simbólicos e projeções em prédios. No campus do Itaperi da UECE, em Fortaleza, professores e alunos realizaram uma manifestação reduzida com respeito às medidas sanitárias para enfrentamento à pandemia. “Estamos aqui neste ato simbólico para fortalecer o dia de paralisação e lutar por Vacina, Pão, Saúde e Educação. Fora Bolsonaro e Mourão!”, entoou a presidente da SINDUECE, Virgínia Assunção. “Só voltaremos às aulas presenciais quando estivermos todos, todas e todes vacinados”, destacou. O Dia Nacional de Luta no Ceará contou ainda com apoio de gestores na capital, como o reitor da UECE, Hildebrando Soares, e também no interior. “Importante semana de luta em defesa da educação e das universidades públicas. Somos parte dessa luta, somos trabalhadores da educação, estejamos juntos. FAFIDAM, presente!”, enfatizou a diretora da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM), Lucenir Jerônimo.
Para não esquecer também os ataques do governador Camilo Santana aos direitos dos trabalhadores no Ceará, a categoria de docentes da UECE decidiu adicionar à pauta nacional reivindicações locais: valorização docente com respeito ao Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, reposição das perdas de 30% nos salários, concurso para professores efetivos e reabertura da Mesa Estadual de Negociação Permanente com os servidores públicos.
Com informações da ascom do ANDES.