A SINDUECE vem a público se solidarizar com docentes de sete universidades estaduais do Paraná que deflagraram greve por reposição salarial. A categoria da Universidade Estadual Londrina (UEL) foi a primeira, no dia 8 de maio. A decisão foi seguida pelas universidades das Estaduais do Paraná (Unespar), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (Uenp), de Ponta Grossa (UEPG) e de Maringá (UEM), que iniciaram o movimento paredista na última segunda (15). Por último, as e os docentes da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) decidiram aderir a partir do dia 22.
O governador Ratinho Junior (PSD) anunciou um valor de reajuste geral de 5,79% diante das perdas acumuladas de 42% da categoria e, ainda, se nega a receber as representações sindicais das e dos docentes das universidades. As seções sindicais do ANDES-SN no Paraná têm realizado reuniões para a construção da greve com mobilizações para pressionar o governo estadual para abrir uma mesa de negociação pela reposição salarial, e também para apresentar prazos concretos em relação à proposta de carreira docente.
Ciente dos desafios que a promoção de uma greve impõe e concordando com a gravidade da situação de arrocho salarial que tem sido imposta aos servidores públicos, com reflexos diretos na desvalorização da carreira de Magistério Superior nos estados, a Diretoria da SINDUECE se coloca ao lado da categoria no Paraná e espera que a luta traga ganhos reais aos servidores e às universidades estaduais.
