SINDUECE

Coletivos de mulheres convocam atos para o sábado (4) com mote “Bolsonaro nunca mais”

Este sábado, dia 4 de dezembro, será mais um dia de manifestações por todo o país. Inspiradas pelo #EleNão, coletivos feministas e setoriais de mulheres de organizações sindicais e partidos políticos convocam mais um ato de rua contra o governo de Jair Bolsonaro. A SINDUECE participa, em Fortaleza, da atividade política e cultural que está marcada para 15h, na Praça da Gentilândia, no Benfica.

Seis grandes manifestações foram convocadas pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro durante este ano, ganhando adesão por todo o Brasil e também no exterior. Dessa vez, a convocatória parte das feministas, que denunciam o agravamento da crise econômica pelas medidas tomadas pelo governo Bolsonaro com objetivo de destruir políticas de enfrentamento à pobreza, provocando o aprofundamento do quadro de fome, em especial nas casas chefiadas por mulheres negras.

O objetivo da convocação é ampliar o diálogo com a maioria da população, que tem sofrido com a fome, a perda de entes queridos, com a violência e o desemprego. Nesse contexto, é necessário evidenciar o papel de Bolsonaro no genocídio de mais de 600 mil pessoas durante a pandemia do coronavírus e cobrar a responsabilização dele. Cenário este com efeitos ainda piores quando olhamos para as mulheres, que ficaram ainda mais palperizadas pela perda do emprego ao se voltar exclusivamente às atividades de cuidado de crianças, idosos e pessoas adoecidas.

Outra pauta importante do ato é a luta pelo fim da violência contra as mulheres, violência esta que foi ampliada pelo discurso de ódio que Bolsonaro espalha. O Brasil convive com uma trágica marca de uma mulher assassinada a cada duas horas e, por isso, é preciso denunciar a ampliação da violência pelo projeto misógino e supremacista bolsonarista, que reforça as violências sociais e letais contra mulheres, negros, povos originários, comunidades do campo, das águas e das florestas.

Não podemos perder tempo! Vamos às ruas contra a fome, a carestia, a violência e pela saúde e direitos reprodutivos das mulheres.

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