Há dois anos, golpistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro atacaram a Praça dos Três Poderes na tentativa de impedir o resultado democrático declarado nas urnas.
Ainda que com a vitória histórica contra o avanço da extrema-direita com a eleição de um presidente comprometido com os valores democráticos, nosso dever em proteger a democracia permanece. Ainda temos uma missão diária de combater o ódio e o bolsonarismo que ainda está entranhado em nossas instituições, nos discursos e na sociedade.
Para isso, há um recado muito claro a ser dado: Sem anistia para os golpistas de 8 de janeiro. Para que nunca mais se repita a ferida não sarada da ditadura militar. Ataques à democracia devem ser devidamente punidos e as figuras políticas que os incentivaram sejam tornadas inelegíveis. Quem não apoia a democracia não deve ser legitimado por ela e ocupar cargos políticos frutos dessas eleições.
Estamos em um momento de extremismo, ódio e autoritarismo que nos exige resistência e compromisso com a liberdade, os direitos civis e a soberania democrática. Não recuemos na defesa desses valores.