Na ocasião, realizaram ato político no Palácio da Abolição
Na quinta (17), o conjunto de Sindicatos docentes e movimentos sociais articulados na Frente de Educação do Fórum Ceará pela Vida realizaram protocolo de demandas na sede do Governo do Estado do Ceará. O SINDUECE é parte do Fórum e, na ocasião, ocorreu ainda ato relâmpago para pressionar por justiça social e equidade no acesso ao direito à educação.
“Nós do Fórum Ceará pela Vida, do Fórum das 3 Universidades Estaduais e todos que defendem a educação pública não aceitamos voltar às aulas de modo presencial. Isto porque temos escolas – ainda antes da pandemia – sem condições de funcionar pela ausência de água encanada, de banheiros e saneamento básico”, explica Virgínia que, na qualidade de docente do curso de Serviço Social da UECE, entende que “temos uma realidade cruel que atenta contra a vida das pessoas nas escolas”.
A ausência de aparelhos tecnológicos também é um dos argumentos apresentados que conferem, segundo o Fórum Ceará pela Vida, ampliação das desigualdades sociais; logo, impossibilidade de aulas remotas.
“Concretamente, o Governo do Estado não tem como definir pela volta às aulas sem estar colocando em risco as nossas vidas” afirma a líder sindical ao explanar sobre as possibilidades de contágio diante da ausência de medidas para inibir a ação do vírus em meio a complexidade de cada ambiente educativo.
Durante o ato, houve intimidação policial impondo normativas para proibição da ação pública – ainda que garantida e viabilizada a biossegurança dos poucos manifestantes. “Fomos bloqueadas e reprimidas”, classifica Virgínia Assunção, diretora do SINDUECE.
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Foto e Vídeo: ADUFC Sindicato