Representantes das entidades que compõem o Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (FUASPEC) reuniram-se novamente nesta terça-feira (8), na sede da Fundação Sintaf, para retomar o calendário de lutas da campanha salarial 2023, cujo eixo central é a reposição salarial dos servidores. Na ocasião, ao lado dos demais dirigentes sindicais, Virgínia Assunção, presidenta da SINDUECE, criticou o adiamento, por parte do governo, da reunião da Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP Central), que estava marcada para o próximo dia 10.
A proposta de reposição salarial apresentada pelo Fórum é escalonada e prevê a reposição, em 2023, de 15% no mês de janeiro, 15% em maio e 5,22% em setembro, tendo em vista a defasagem salarial de 35,22%. Conforme destaca o assessor técnico do Fuaspec, Lúcio Maia, que coordena o Observatório de Finanças Públicas do Ceará (Ofice), a proposta é viável. “O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado à Assembleia Legislativa, prevê um acréscimo na despesa com Pessoal e Encargos Sociais no percentual de 22,06% em relação ao projeto de 2022. Basta vontade política”, afirma Lúcio.
Mobilização permanente
Para garantir a reposição salarial – direito assegurado aos servidores, previsto em lei – o Fórum busca interlocução com o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), deputado Evandro Leitão (PDT-CE), com o intuito agendar uma audiência pública para discutir a proposta. Os dirigentes sindicais também procuram dialogar com a governadora Izolda Cela e a equipe de transição do futuro governo.
Texto da ascom do SINTAF com acréscimo nosso. Imagem: divulgação ascom SINTAF.