Mais de mil professores(as), pesquisadores(as) e parlamentares do campo democrático, progressista e popular se reuniram em um ato público no fim da tarde da última segunda-feira (26/10), em Fortaleza, para reiterar o apoio a Lula nas Eleições 2022. A manifestação lotou o anfiteatro da Volta da Jurema, na avenida Beira Mar, contra a candidatura das armas, do ódio e do golpismo. A atividade foi organizada por professores e professoras e contou com a participação de pesquisadores atuantes em diversas instituições. Professores da UECE e diretores da SINDUECE participaram do encontro.
Profissionais das mais diversas áreas de atuação estiveram presentes, na tentativa de dialogar com a sociedade para defender: a retomada do respeito e do investimento público em educação superior, ciência e tecnologia como forma de melhorar o país por meio da pesquisa científica; a geração de mais conhecimento e mais empregos e oportunidades; e o fortalecimento da comunidade acadêmica brasileira no país e seu reconhecimento e intercâmbio com o exterior.
O ato foi organizado por professores e professoras e contou com a participação de pesquisadores atuantes em instituições como Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB, criada no governo Lula), Universidade Estadual do Ceará (UECE), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE, que ganhou cerca de 20 novos campi no Interior do Ceará durante os governos Lula e Dilma), Universidade Regional do Cariri (URCA), Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Reconstruir o país também é papel de cientistas
No palco do anfiteatro, estiveram professores como Custódio Almeida, reitor legitimamente eleito pela comunidade acadêmica da UFC, mas preterido pelo presidente da República em favor de outro candidato interventor que teve votação ínfima (4,16%) mas cumpriu o “requisito” de ser “bolsonarista”. Custódio destacou que, após lutar muito pela eleição de Lula e do campo democrático, será preciso lutar para reconstruir a ciência e a tecnologia. “É papel nosso, como cientistas, dar as mãos ao futuro governo Lula para que a gente possa reconstruir este país. Que a gente possa sair nas ruas podendo ser diferente. Sonhar com o Brasil com o 6º PIB do mundo outra vez, e com distribuição de renda, incluindo os que estão hoje passando fome nas ruas”, disse.
Texto da ascom da ADUFC com edição nossa. Crédito foto 1: Leo Porto Brandão. Crédito foto 2: SINDUECE/divulgação.